ECOCARDIOGRAMA

O Hospital Veterinário Lyon realiza exames de ecocardiograma com aparelho altamente moderno e preciso, de alta qualidade na imagem para o melhor diagnóstico do paciente, sendo operado por médicos veterinários especializados em Cardiologia Veterinária.

Ecocardiografia é um exame ultrassonográfico do coração, não invasivo, realizado com o paciente acordado, sem preparo prévio, apenas com o horário previamente agendado.

 

É considerado padrão ouro para o estudo de anatomia, morfologia e função cardíacas, indicado para avaliação de muitas cardiopatias, adquiridas ou congênitas.

As indicações para a realização do exame são:

·       Em pacientes com os seguintes sintomas: tosse persistente, intolerância a exercícios, letargia, cianose, sopro cardíaco, pulso fraco, síncope;

·       Em pacientes com edema pulmonar;

·       Na suspeita de doenças cardíacas congênitas;

·       Para identificar a causa de cardiomegalia detectada ao eletrocardiograma ou exame radiográfico;

·       Avaliar pacientes com sons questionáveis à auscultação cardiopulmonar;

·       Identificar efusões pericárdicas, pleurais, massas pericárdicas e tumores cardíacos;

·       Avaliação de pacientes com suspeita de cardiopatia;

·       Identificar a progressão da doença cardíaca e sua terapia;


Alguns exemplos de diagnósticos possíveis com o estudo ecocardiográfico:

·       Insuficiências / estenoses valvares

·       Displasias valvares

·       Cardiomiopatias (dilatada, hipertrófica e restritiva)

·       Pericardite constritiva

·       Presença de massas intra ou extra-cardíacas

·       Persistência de duto arterioso

·       Defeitos septais (atrial e ventricular)

·       Tetralogia de Fallot

·       Combinação de defeitos

PERGUNTAS FREQUENTES

A anestesia pode ser geral intravenosa (direto na veia – mesmo nessa situação, o paciente é entubado para ser fornecido oxigênio), inalatória ou mesclada. Quem irá decidir é o anestesiologista. Há um mito de que existe uma anestesia geral, na qual o animal fica consciente, porém sem conseguir se mexer. Entretanto, o termo “geral” implica na perda de consciência. Por mais simples que seja a cirurgia nos animais, é sempre utilizada a anestesia geral, para que eles possam ficar mais tranquilos e imóveis durante o procedimento.

Em uma situação normal, o corpo animal tem reflexos que permitem prevenir a regurgitação do conteúdo gástrico. Quando ficam inconscientes, esses mecanismos não funcionam e há o risco de que esse conteúdo seja aspirado para os pulmões. Assim, é mais seguro ter o estômago vazio quando é efetuada uma anestesia geral. Numa situação de emergência, caso o animal tenha se alimentado recentemente, o anestesista tem de ter precauções especiais para reduzir o risco de aspiração pulmonar.

A probabilidade de um animal saudável morrer durante a anestesia é mínima. Isso porque, atualmente, é feita uma melhor avaliação do estado de saúde do animal por meio dos exames pré-operatórios (hemograma, função renal e hepática, eletrocardiograma e ecocardiograma) e são usados fármacos mais modernos, além do monitoramento ao longo de toda a cirurgia. Em pacientes que apresentam alguma comorbidade, como neoplasias (câncer), cardiopatias, endocrinopatias, nefropatias, traumas, sepse, entre outros, o risco é maior em comparação ao paciente saudável. Nesses animais, quando submetidos a uma cirurgia, procuramos elaborar o melhor protocolo anestésico a ser utilizado a fim de minimizar os riscos.