INTERNAÇÃO

A Internação do Hospital Veterinário Lyon possui uma completa infraestrutura e equipe qualificada composta por médicos veterinários intensivistas, clínicos gerais e enfermeiros exclusivos para este setor.

O ambiente é climatizado, com central de oxigênio e bombas de infusão para todos os animais, possibilitando o controle exato da quantidade de fluidoterapia para cada paciente.

A Internação é o setor onde permanecem os pacientes que precisam de investigação diagnóstica ou monitoramento intensivo. É também indicada para pacientes que realizaram ou realizarão alguma cirurgia de alta complexidade, ou ainda que estejam com várias doenças graves com risco de óbito.

Este setor funciona 24 horas por dia, 365 dias por ano. Os pacientes são monitorados 24 horas por dia com qualidade profissional e muito carinho e conforto.

Assim como em qualquer hospital humano, existem horários de visita e boletim médico. Algumas normas a serem cumpridas neste setor:

PERGUNTAS FREQUENTES

A anestesia pode ser geral intravenosa (direto na veia – mesmo nessa situação, o paciente é entubado para ser fornecido oxigênio), inalatória ou mesclada. Quem irá decidir é o anestesiologista. Há um mito de que existe uma anestesia geral, na qual o animal fica consciente, porém sem conseguir se mexer. Entretanto, o termo “geral” implica na perda de consciência. Por mais simples que seja a cirurgia nos animais, é sempre utilizada a anestesia geral, para que eles possam ficar mais tranquilos e imóveis durante o procedimento.

Em uma situação normal, o corpo animal tem reflexos que permitem prevenir a regurgitação do conteúdo gástrico. Quando ficam inconscientes, esses mecanismos não funcionam e há o risco de que esse conteúdo seja aspirado para os pulmões. Assim, é mais seguro ter o estômago vazio quando é efetuada uma anestesia geral. Numa situação de emergência, caso o animal tenha se alimentado recentemente, o anestesista tem de ter precauções especiais para reduzir o risco de aspiração pulmonar.

A probabilidade de um animal saudável morrer durante a anestesia é mínima. Isso porque, atualmente, é feita uma melhor avaliação do estado de saúde do animal por meio dos exames pré-operatórios (hemograma, função renal e hepática, eletrocardiograma e ecocardiograma) e são usados fármacos mais modernos, além do monitoramento ao longo de toda a cirurgia. Em pacientes que apresentam alguma comorbidade, como neoplasias (câncer), cardiopatias, endocrinopatias, nefropatias, traumas, sepse, entre outros, o risco é maior em comparação ao paciente saudável. Nesses animais, quando submetidos a uma cirurgia, procuramos elaborar o melhor protocolo anestésico a ser utilizado a fim de minimizar os riscos.