ULTRASSONOGRAFIA

A Ultrassonografia é uma modalidade de exame não invasivo, ou minimamente invasivo, capaz de fornecer informações relacionadas à dimensão, contornos, topologia e arquitetura interna de diversos órgãos e estruturas. Com esta ferramenta, podemos avaliar estruturas abdominais, cardiovasculares e, em determinados casos, até encefálicas.

Dentro do Hospital Veterinário Lyon, os médicos veterinários responsáveis por estes exames são plenamente capacitados em função de sua experiência e dos treinamentos específicos constantes, objetivando o melhor complemento diagnóstico para o paciente.

Como alguns outros exames de imagem, a Ultrassonografia requer um preparo do paciente. No caso da Ultrassonografia abdominal, jejum de 8 horas (salvo se o paciente é diabético) e, principalmente, a tosa na região de interesse. Para os casos de Ecocardiografia, somente a tosa é requerida.

Todos os exames são realizados com hora marcada, a partir da requisição do médico veterinário.

 

 

PERGUNTAS FREQUENTES

A anestesia pode ser geral intravenosa (direto na veia – mesmo nessa situação, o paciente é entubado para ser fornecido oxigênio), inalatória ou mesclada. Quem irá decidir é o anestesiologista. Há um mito de que existe uma anestesia geral, na qual o animal fica consciente, porém sem conseguir se mexer. Entretanto, o termo “geral” implica na perda de consciência. Por mais simples que seja a cirurgia nos animais, é sempre utilizada a anestesia geral, para que eles possam ficar mais tranquilos e imóveis durante o procedimento.

Em uma situação normal, o corpo animal tem reflexos que permitem prevenir a regurgitação do conteúdo gástrico. Quando ficam inconscientes, esses mecanismos não funcionam e há o risco de que esse conteúdo seja aspirado para os pulmões. Assim, é mais seguro ter o estômago vazio quando é efetuada uma anestesia geral. Numa situação de emergência, caso o animal tenha se alimentado recentemente, o anestesista tem de ter precauções especiais para reduzir o risco de aspiração pulmonar.

A probabilidade de um animal saudável morrer durante a anestesia é mínima. Isso porque, atualmente, é feita uma melhor avaliação do estado de saúde do animal por meio dos exames pré-operatórios (hemograma, função renal e hepática, eletrocardiograma e ecocardiograma) e são usados fármacos mais modernos, além do monitoramento ao longo de toda a cirurgia. Em pacientes que apresentam alguma comorbidade, como neoplasias (câncer), cardiopatias, endocrinopatias, nefropatias, traumas, sepse, entre outros, o risco é maior em comparação ao paciente saudável. Nesses animais, quando submetidos a uma cirurgia, procuramos elaborar o melhor protocolo anestésico a ser utilizado a fim de minimizar os riscos.